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do Colégio São José
Hugo de São Vitor foi um importante filósofo e pedagogo que desenvolveu uma metodologia para a vida intelectual.
Motivar o aluno para o estudo não é o objetivo final, mas o ponto de partida. Na Pedagogia de Hugo de São Vitor, os alunos são estimulados a desenvolver cinco características: a leitura, a meditação; a oração; a ação e a contemplação.
Para ele, o estudante precisa aprender a sintetizar os conhecimentos adquiridos por meio dos livros, memorizá-los e, depois, meditá-los com profundidade a fim de conhecê-los na essência.
Nessa metodologia recomenda-se que, de todo estudo, o aluno tire algo certo e breve que possa ser guardado na memória. Além disso, é necessário voltar a essa memória repetidas vezes, seja pela recitação, pela explicação dos conceitos, pelo seu uso prático, a fim de que o conhecimento não seja perdido.
O sistema preventivo de Dom Bosco, grande santo educador, consiste em tornar conhecidas as regras da escola e, por meio de uma presença amistosa e constante de um educador, fazer com que os alunos tenham o sincero desejo de praticar o bem e afastar-se do erro. Pautado pela prática de virtudes, o próprio educador será um exemplo de conduta e postura para os educandos.
Dom Bosco nos recomenda: os alunos jamais devem ficar sozinhos. Sempre que possível, devem estar acompanhados por um educador nas atividades de lazer, estudos, tarefas e passeios da escola. Por quê? Para evitar a ociosidade, para prevenir contendas, inimizades, brigas.... O olhar atento do educador previne esses comportamentos.
Não deve-se privar a liberdade das crianças e jovens. Deve-se permitir que eles corram, pulem, cantem, gritem; este barulho, quando reflexo de uma alegria bem vivida, é sadio. Em nosso Colégio daremos valor aos momentos de ginástica, música, declamação de poesias, teatrinhos e passeios, tudo vivido aos moldes do sistema preventivo proposto por Dom Bosco. A prática desse belíssimo programa de vida e de educação deseja formar crianças e jovens alegres, sendo bons cristãos e honestos cidadãos.
Em sua sabedoria, Dom Bosco aconselha que se evite a todo custo que entrem no Colégio quaisquer livros ou mesmo pessoas que possam ser má influência para os alunos, e a escolha de todos os servidores da escola deve obedecer a um severo critério de discernimento.
Escrita em 1929, a carta Encíclica “Divini Illius Magistri” é uma resposta extremamente atual para o surgimento de “novas teorias pedagógicas”, que propõem métodos e meios para criar uma “nova educação” que pudesse preparar as novas gerações para a suspirada felicidade terrena – um resumo para a crise da educação dos tempos atuais.
Apoiados no ensinamento do Santo Padre, consideramos que o primeiro ambiente natural e indispensável à educação é a própria família. Cumprindo a sua função basilar, aquela para a qual o Criador a desejou, a educação recebida no seio de uma família cristã bem ordenada e disciplinada é de enorme eficácia na formação humana e, mais do que todos os demais ensinamentos transmitidos, o bom exemplo que os pais dão com sua própria vivência em casa é responsável pelos mais sólidos aprendizados dos filhos.
Sabemos o quanto a modernidade prega o distanciamento entre família e juventude e o quanto isso é nocivo à formação humana e intelectual dos filhos. Ao mesmo tempo, o pensamento pedagógico contemporâneo trabalha visando acentuadamente o mercado de trabalho, o tecnicismo e não mais a aquisição do verdadeiro conhecimento e da busca pela sabedoria. Tudo isso se soma ainda a um laicismo que exclui totalmente Deus da sala de aula e do processo educativo dos jovens.
O Colégio São José, como um eco da voz da Igreja expressa na Encíclica Divini Illius Magistri e também no Documento “A Escola Católica” (da Sagrada Congregação para a Educação Católica), quer oferecer um ensino verdadeiramente católico e que una família, escola e Igreja para que os jovens sejam educados de maneira integral e não particionada, sejam absolutamente formados e não somente adestrados para aprovação em exames e inserção no mercado de trabalho.
Os métodos sintéticos de alfabetização, com destaque para o método fônico e silábico, são aqueles que partem do simples para o complexo; são os que permitem que a criança vá sintetizando, ou seja, juntando da parte para o todo.
Eles priorizam o ensino dos sons (fones/fonemas) dos grafemas do alfabeto, começando com as letras mais simples (vogais) e indo até as mais complexas (consoantes – das mais simples para as mais complexas) e posteriormente estimulando a formação das sílabas, palavras, frases, sentenças.
Diferentemente dos métodos analíticos (como o método global – em que a criança tem que partir do todo para a parte), os métodos sintéticos respeitam a ordem natural do desenvolvimento da criança que vai crescendo gradativamente no conhecimento e domínio da linguagem – arte tão imprescindível e com tanta defasagem nos tempos atuais.
Além disso, os métodos sintéticos permitem a aplicação de diversos tipos de atividades lúdicas melhorando o desenvolvimento da criança, aumentando o vocabulário e a compreensão das palavras, estimulando desde o começo a leitura e, assim, construindo mais conexões cerebrais.
Método de ensino da matemática utilizado em Singapura (país com resultados surpreendentes nos principais sistemas avaliativos de educação), em que os alunos são estimulados a resolver problemas e entender o raciocínio lógico por trás das operações. Trata-se da maneira como a matemática é ensinada.
O foco é o desenvolvimento de conceitos e habilidades matemáticas, sendo uma abordagem muito visual e auditiva. Baseada em resolução de problemas, há um enfoque concreto-pictórico-abstrato na abordagem do ensino, que consiste em apresentar situações matemáticas utilizando materiais concretos, passando para representação pictórica e culminando no abstrato, a saber, a representação numérica.
Os livros utilizados no Colégio São José são elaborados e produzidos pela Editora Unitrinus, nascida da comunhão entre três Comunidades Católicas: Missão Maria de Nazaré (Divinópolis), Recanto do Espírito Santo (Itaúna) e Comunidade Resgate (Juiz de Fora).
Essa iniciativa da Unitrinus visa oferecer aos alunos um material didático de altíssima qualidade, com linguagem científica, no sentido dialético de Aristóteles, isto é, numa sincera busca pela Verdade, à luz do Magistério da Igreja, numa perspectiva de razão e fé.
Por isso, nosso material didático pretende ser uma ferramenta de educação que passe para as gerações futuras o mais significativo e belo arcabouço da cultura humana para formar pessoas inteligentes, com bom caráter, capazes de perceber as ideologias em suas sutilezas, dando-lhes um agudo discernimento sobre a realidade, levando em conta a valorização das virtudes, da família, do trabalho e da integridade humana, segundo a antropologia cristã.
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